Mogi das Cruzes é a 30ª melhor cidade do País para morar, segundo o mais recente Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), elaborado pela consultoria Macroplan com os 100 maiores municípios brasileiros (acima de 273 mil habitantes). No ranking deste ano, Mogi avançou quatro posições em relação ao levantamento de 2017.
De acordo com os organizadores do estudo, a classificação é feita com a análise de 15 indicadores em quatro áreas consideradas, pela consultoria, críticas para as administrações públicas: educação, saneamento e sustentabilidade, saúde e segurança.
O IDGM varia de 0 a 1. Quanto mais próximo do 1, melhor o desempenho do município. Mogi das Cruzes atingiu o índice 0,655, o que coloca a cidade acima de 22 das 27 capitais, entre elas Palmas (32º lugar, com pontuação de 0,649), Campo Grande (40º lugar: 0,634), Goiânia (42º: 0,627), Rio de Janeiro (44º: 0,619), Porto Alegre (50º: 0,609).
O estudo aponta como destaques para Mogi das Cruzes a 9ª posição (entre os 100 maiores municípios) na área de segurança, 16ª em educação, 37ª em saneamento e sustentabilidade e 67ª em saúde.
Os indicadores selecionados são dos serviços sob influência das prefeituras, mesmo que fornecidos por outras esferas de governo ou empresas privadas.
“A boa colocação de Mogi das Cruzes no cenário nacional, que a coloca entre as melhores cidades do País para viver, confirma os resultados positivos de nossos investimentos e o acerto de nossas decisões. Um exemplo disso é o fato de atingirmos, recentemente, a menor taxa de mortalidade infantil de nossa história, de 9,48 por mil nascidos vivos, um índice semelhante ao de países de primeiro mundo”, avalia o prefeito Marcus Melo.
O estudo analisou comparativamente as cidades brasileiras para identificar “os principais problemas e as soluções no âmbito da gestão municipal”. Apesar da comparação, nenhuma cidade foi apontada como modelo, que fosse melhor em todas as áreas.
Segurança é área com melhor classificação no ranking
Nos últimos anos, Mogi obteve avanços importantes em todas as áreas de avaliação. Setor que obteve a melhor colocação no ranking (9ª), a segurança tem recebido atenção especial por parte do município. Atualmente, a cidade conta com 183 guardas municipais, com duas bases implantadas no ano passado (Terminal Central e Parque Centenário).
Criada em 2017, a Ronda Escolar atende todas as unidades municipais de ensino no apoio aos docentes, auxilio em travessias e na mediação de conflitos. Desde abril deste ano, quando iniciou suas atividades, a Patrulha Maria da Penha tem como objetivo dar apoio e segurança às mulheres vítimas de violência.
Mogi das Cruzes também conta com barreiras eletrônicas, que são equipamentos capazes de ler as placas de veículos e fazer o cruzamento de dados com o sistema da Polícia Militar.
A Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp) tem 319 câmeras, sendo 71 de monitoramento em ruas e praças e as demais instaladas em prédios municipais.
Em julho, o prefeito Marcus Melo anunciou uma série de investimentos para melhorar ainda mais a segurança pública em Mogi das Cruzes. As medidas compreendem a contratação de 40 novos guardas municipais, aquisição de 20 novas viaturas, ampliação de 1.000 novos pontos de iluminação pública e instalação de 22 novas câmeras de monitoramento em diversas regiões da cidade.
Neste mês de agosto, a Patrulha Rural também entrou em operação.
Rede municipal de educação atende mais de 45 mil alunos
A rede municipal de educação de Mogi das Cruzes atende mais de 45 mil alunos, sendo 22 mil em período integral. Nos últimos anos, foram construídas 66 novas creches e 6 Centros Municipais de Programas Educacionais (Cempres). Em 2018, a Prefeitura distribuiu 1,2 mil tablets e chromebooks, informatizando 100% das escolas. A cidade também foi contemplada com a Univesp e os cursos do Programa MogiLínguas.
A Prefeitura também construirá novas creches. O projeto arquitetônico foi aprimorado, os prédios serão sustentáveis e terão a capacidade ampliada para até 195 crianças. Um novo Cempre será construído em Jundiapeba.
Cidade também se destaca pelo saneamento e sustentabilidade
Quanto ao saneamento Mogi das Cruzes também está bem posicionada em relação às maiores cidades brasileiras, à frente de muitas capitais. O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) fornece água potável a 98% da área urbana. Nos últimos anos, o município avançou de 78% de coleta de esgoto e apenas 0,5% de tratamento para 95% de coleta e 61% de tratamento.
Atualmente, a autarquia realiza obras importantes como o Centro de Reservação Vila Moraes, implantação dos Sistemas de Abastecimento Jundiapeba e Oroxó, e o sistema autônomo de esgotamento sanitário na Vila Andrade (Sabaúna), entre outras.
Além de ampliar o saneamento básico, a Prefeitura também criou programas como o Recicla + Mogi, que leva a coleta seletiva para todos os bairros, três vezes por semana, e implantou um novo ecoponto em Jundiapeba. Outra iniciativa é o Programa de Arborização, que tem como meta chegar a 2020 com 50 mil mudas plantadas em toda a cidade.
Mogi dobrou número de equipamentos públicos de saúde
Nos últimos anos, Mogi das Cruzes ampliou de 34 para 68 o número de equipamentos públicos de saúde na cidade. Há um Hospital Municipal, sete unidades de Pronto Atendimento 24 horas, 21 unidades básicas de saúde, 21 unidades especiais e 13 unidades da Estratégia Saúde da Família, além de uma Rede de Atenção em Saúde Mental. Juntos, os equipamentos são responsáveis por quase 3 milhões de procedimentos por ano.
Entre os novos investimentos, a Prefeitura prevê a implantação de Maternidade Municipal, Unica Fisio, Pró Homem, uma nova UPA 24 horas, Hospital Dia e expansão do programa de Saúde da Família. (Julio Nogueira)
Fonte: PMMC
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