A Pinacoteca de Mogi das Cruzes está com duas exposições abertas para visitação. Uma delas é protagonizada pelas artistas Ana Maria Barbosa – AnaMarB e Olda Duarte Nóbrega, do antigo Grupo Feminino de Artes Plásticas de Mogi. Já a outra foi aberta durante a segunda edição da Jornada do Patrimônio e visa mostrar o rico acervo de arte sacra existente na cidade.
A primeira exposição faz parte do projeto Repertório, Memória e Vivência e busca trazer um pouco do trabalho e também da história do famoso grupo de artes plásticas, que começou com a participação apenas de mulheres, mas foi, com o tempo, ganhando adesão de homens, crianças, adolescentes e pessooas de todas as idades.
O Grupo está completando 35 anos de existência e o aniversário foi lembrado no Salão da Primavera, que esteve em exposição até dia 30 de setembro, no Centro Cultural.
As artistas que expõem na mostra reúnem anos de experiência no segmento artístico. Olga, que é mogiana, soma centenas de exposições coletivas e dezenas de exposições individuais. Suas obras fazem parte do acervo particular de colecionadores, de entidades culturais e religiosas, como o Santuário Maria Mãe do Divino Amor, Paróquia Sagrada Família, APAMPESP – Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo, Museu de Ibitinga, Diário de Mogi e em outros países, como Estados Unidos, Japão e Itália.
Já AnaMarB traz nas delicadas porcelanas retratos de Mogi das Cruzes de antigamente. Consagrada em diversos países, a artista coleciona 757 participações em exposições nacionais e 15 internacionais.
A segunda exposição, que ocupa três salas do andar superior da Pinacoteca, remonta os primórdios da cidade e alude à primeira forma de expressão artística do município, que é a arte sacra. A mostra reúne obras dos séculos XVII, XVIII e XIX, entre altares, oratórios, imagens e outros fragmentos históricos. Para a melhor compreensão do visitante, cada sala contempla um século.
O acervo reúne itens de grande importância histórica, como imagens de barro cozido do século XVII, um altar de madeira da Capela de Santo Alberto, imagens que pertenceram ao altar da antiga Matriz e Sant’Ana, castiçais de madeira, uma vitrine com resplendores de santos, fragmentos de altares, parte de uma coluna da extinta Igreja de Nossa Senhora do Rosário, telas alusivas à Semana Santa e três imagens de roca.
Outras imagens raras, que podem ser conferidas na exposição, é Nossa Senhora da Boa Morte, também de roca, um anjo tocheiro que pertenceu à capela da Chácara da Yayá, além de “paulistinhas”.
A entrada para ambas as mostras é gratuita. A Pinacoteca de Mogi das Cruzes fica aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Fonte: PMMC
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